Philippe Meirieu
Capítulo 12 de Le choix d'éduquer - pp. 65-68
Versão em português de Daniel Lousada
Bem no
centro do trabalho educativo, reflectindo, por vezes dramaticamente, as suas
tensões, a sanção disciplinar reveste-se de um carácter particular, em razão
do silêncio que, habitualmente, se mantém à volta dela. Todos se servem dela,
mas quase nunca a referem, como se tratasse de uma espécie de mal necessário,
contra o qual nada podemos e a que convém recorrer, com mais ou menos
frequência, mas sempre na clandestinidade… Na realidade, o “secretismo” que
a rodeia bem pode ser, precisamente, a expressão “mal amanhada” do que
constitui o seu estatuto paradoxal: a sanção é, sem dúvida, inevitável em
educação, mas só é tolerável na medida em que nos resignamos a ela, com má
consciência.
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